quarta-feira, junho 29, 2005

Ser Jovem

Ser jovem
não é uma questão de idade.
É um estado de espírito,
de mentalidade e abertura interior.

Ser jovem é maravilhar-se
perante as coisas bonitas da vida,
o lado bom das pessoas
e os aspectos positivos.

Ser jovem é aceitar a vida
com espírito desportivo,
abrindo janelas para o optimismo,
a esperança e a verdade total.

Ser jovem é parar
só para abastecer,
recomeçando em cada amanhecer.

Ser jovem
é ter o coração desarmado,
vazio de si mesmo,
sempre com espaço
para acolher toda a gente.

[Encontrei este poema quando, por acaso, resolvi abrir um livrinho que tenho aqui numa das minhas gavetas. Li-o e gostei. Acho que transmite perfeitamente aquilo que eu sinto que é ser Jovem. Ser jovem é ter a coragem e a força de sorrir para o mundo a cada dia que passa sem mesmo assim se sentir cansado =)]

segunda-feira, junho 27, 2005


Quem é que me consegue convencer de que eu não tenho os MELHORES e mais BONITOS AMIGOS do mundo? Adorei a noite de Sábado e a tarde de Domingo! Foram realmente momentos inesquecíveis de sorrisos profundos que me convencem que continua a fazer sentido que eu escreva a cada dia que passa neste nosso blog. Foram momentos que me enchem de alegria só de os relembrar. Momentos únicos criados para uma pessoa que nos é tão especial. E roubando as palavras à Joaninha: “Parabéns Bernardo! Gostamos muito de ti! É bom quando nos unimos por Ele!”. Só faltou mesmo teres aparecido nestas fotos! LOL =)
Em breve irei escrever um pouco mais sobre estes momentos, tenho uma vontade enorme de o fazer. Por enquanto deixo apenas esta pitadinha dos nossos sorrisos. =) Posted by Hello

sábado, junho 25, 2005


É tão bom falar. Falar com os amigos do que para nós e importante e até daquilo que nem sequer o é. Falar somente. Conversar, partilhar os sentimentos e as ideias, as preocupações e as felicidades. Falar, ajuda-nos a conhecermo-nos melhor e a conhecer melhor os outros. Permite-nos abrir o nosso mundo e abraçar quem gostamos para que nos consigamos libertar e ser como somos inteiramente. Espontâneos, genuínos, sinceros, verdadeiros, puros…
Esta semana tive três conversas de que gostei muito com três amigas diferentes. Com a Prata que já conheço há tanto tanto tempo, que chegou a partilhar comigo a minha adolescência. Com a Sónia que faz parte do meu inigualável grupo de jovens que já tem mais anos do que os que podemos contar pelos dedos de uma só mão. E com a Andreia Camões que conheci numa fase mais recente [e também já mais aberta] da minha vida. Em qualquer das conversas, acabámos por conversar sobre imensas coisas importantes que fazem parte da nossa história e do nosso crescimento. Qualquer das conversas me fez sentir mais feliz por saber que tenho amigos com quem posso contar para que a minha vida tenha sentido e para que a possa tornar, no dia-a-dia, cada vez mais especial. É com os meus amigos que tenho cada vez mais vontade de ser eu próprio e mais para cada um que me rodeia. Porque ter um amigo é ter quem nos faça sorrir espontaneamente todos os dias… =)Posted by Hello

sexta-feira, junho 24, 2005

A TUA colaboração para o estudo genético dos AVCs

E que tal fazer-vos hoje um pouquinho de publicidade?
Para além de achar que a causa é justa, ela faz-me também esboçar um sorriso, não fosse ela o meu projecto de trabalho. =)
Aqui vai:



Ou seja:
Como muitos de vocês sabem, os Acidentes Vasculares Cerebrais (AVCs) representam a principal causa de morte em Portugal. Além disso, o défice neurológico e a incapacidade física que provocam têm elevados custos sócio-económicos para o nosso país.
Sabe-se que os AVCs resultam da interacção de factores genéticos e ambientais, mas a maioria dos factores genéticos associados permanecem desconhecidos.

É para a identificação destes factores genéticos que estamos empenhados a trabalhar no Instituto Gulbenkian de Ciência em colaboração com vários hospitais portugueses, utilizando a mais avançada tecnologia. Só precisamos agora da TUA colaboração.

Estamos a convidar pessoas que já tiveram um AVC e que têm também um familiar vivo afectado por um AVC para participar neste estudo científico. Os interessados em participar apenas terão de nos contactar e deslocar-se depois uma única vez a um hospital que indicaremos, a fim de responder a um breve questionário e proceder à recolha de uma amostra de sangue.

Pedimos também que ajudes a divulguar a mensagem.

Embora a tua participação possa não te trazer benefícios imediatos, o conhecimento que este estudo gerar poderá, um dia, vir a beneficiar-te a ti, à tua família ou a outros.

Obrigado!

[ Se quiserem podem vivitar os nossos sites: ttp://www.igc.gulbenkian.pt e http://www.igc.gulbenkian.pt/sites/soliveira/]Posted by Hello

quarta-feira, junho 22, 2005


… Não tenho palavras, foi simplesmente lindo. Eram quase 7 horas da tarde quando os meus pais me perguntaram se eu ia à missa. Eu já tinha pensado nisso. Até já tinha avisado que se calhar aparecia por lá. Ainda por cima não estava a fazer nada de especial e sentia que me apetecia ir encontrar amigos e rezar um pouco, calmamente. De manhã já tinha ido ao baptizado da Leonor. Acho que correu muito bem. Estava tudo bem organizado, cheio de carinho, e os cânticos também saíram bem. =) Momentos destes deixam-nos sempre com um sorriso na cara por vermos a vontade que os pais mostram de passar com tanto entusiasmo aos seus filhos tudo aquilo que sentimos que nos enche o coração e que ajuda a dar sentido à vida. E lá fui para a missa das 7. Quando cheguei fiquei sozinho, sentado e a pensar. O António entretanto também chegou. Como de costume, às 7 horas o corro deixou de ensaiar na sacristia e lá vi a Mercedes a passar para perto dos microfones, mas foi de seguida que se abriu mais o meu sorriso. Quando reparei, estavam a entrar o Paulo, o Bernardo, o Moisés e o Silvestre para presidir à celebração da missa. Eram os meus amigos que iam rezar a missa e eu nem sequer sabia. Foi uma surpresa! =) E tipo… foi qualquer coisa como eu nunca tinha visto daquela forma ali, naquela Igreja. Aquela hora foi especial. A simplicidade, a profundidade, o carinho da mensagem, os valores, a juventude, o dinamismo, o atrevimento, a coragem, o sonho, a missão, a vocação, os abraços! Tudo isto junto, marcou de certeza cada uma das pessoas que lá estavam. Notou-se isso nas palmas, na cara de cada pessoa que saia já no final, nos olhares. Foi tudo diferente e jovem. Foi um empurrão, uma lufada de ar fresco. E tudo duma forma tão tranquila e pura…
… É estranho falar disto? Não sei, talvez seja. É difícil explicar o porquê das coisas, é difícil perceber. Porque é que as pessoas podem sentir-se assim tocadas, sensibilizadas. Porque é que houve palmas? Porque é que houve sorrisos? Eram só pessoas que se resolveram juntar e um jovem a falar-lhes do seu ponto de vista, das suas interpretações. Mas o que penso que acontece é que esse “só” pode ser tudo ou tanto. Pode ser tudo ou tanto quando se encontra com o que sentimos; quando se cruza com os nossos pensamentos. Pode ser tudo ou tanto quando nos dá força; quando nos ajuda a traçar e a delimitar os caminhos que achamos que são os melhores. Quando parece que se une àquilo que pretendemos que sejam os nossos dias; quando se junta aos nossos sonhos e quando sentimos que não somos os únicos a pensar da forma como pensamos. Quando sabemos que aos poucos e juntos, havemos de continuar a sonhar por um mundo onde todos se olhem com respeito e com amor. Onde cada pessoa sinta a valor de um sorriso…

Sei que deixei de fazer as perguntas do meu post de sábado. =)
Beijinhos e Abraços profundos! ;) Posted by Hello

domingo, junho 19, 2005

A grave doença de estar sempre a pensar

"[…] Mas o Papalagui pensa tanto, que o acto de pensar se tornou um hábito, uma necessidade, e até mesmo uma coação. Vê-se obrigado a pensar continuamente. Só muito a custo consegue não fazê-lo e deixar viver todas as partes do seu corpo ao mesmo tempo. Na maior parte do tempo vive apenas com a cabeça, enquando que os sentidos dormem um profundo sono. Muito embora isso o não impeça de andar normalmente, de falar, de comer e de rir, permanece fechado na prisão dos seus pensamentos – os quais são os frutos da reflexão. Deixa-se assim dizer embriagar pelos seu próprios pensamentos. […] A vida do Papalagui faz lembrar um homem que vá de canoa a Savaü e que, mal se afaste da margem, pense: «Quanto tempo levarei daqui até Savaü?» E assim, põe-se a pensar, sem ver a risonha paisagem que vai atravessando. Depara-se-lhe então, na margem esquerda, o flanco de uma montanha, da qual já não mais desvia os olhos. «Que haverá ali, detrás daquela montanha? – pensa ele. – Alguma estreita ou profunda baía?» Tanto pensa, que se esquece de fazer coro com os jovens remadores; e nem sequer ouve os alegres gracejos das raparigas. Ainda mal passou a baía e a montanha, e já um novo pensamento o atormenta: «Daqui até à noite não irá haver tempestade? Sim, não irá levantar-se um temporal?» E ei-lo em busca de nuvens negras no céu límpido. Pensa e torna a pensar nessa tempestade que pode vir a desabar. Não desaba tempestade nenhuma, e assim chega, pela noite, a Savaü, sem o mínimo contratempo. Foi como se não tivesse feito a viagem, pois os seus pensamentos andaram sempre longe do seu corpo e da canoa. Mais valia ter ficado na cabana, em Upolu […]"

O Papalagui
Discursos de Tuiavii chefe de tribo de Tiavéa nos Mres do Sul

Eu cá nunca vou querer ser como este Papalagui! Às vezes somos invadidos por pensamentos que parecem não nos largar, mas não podemos deixar que eles tomem conta de nós. Só podemos ser verdadeiramente felizes se conseguirmos ter a cabeça aberta para apreciar cada oportunidade com que nos deparamos, para dar atenção aos pormenores e para nos conseguirmos entregar inteiramente ao que nos rodeia e a quem nos sorri. Só assim o mundo se dá a conhecer com todas as suas cores! =)

sábado, junho 18, 2005

Será?

Ainda não percebi bem o porquê…
Porque é que ando neste misto de alegria e de reflexão?
Porque é que os dias têm sido todos tão cheios e tão bons e mesmo assim me sinto sozinho em vários momentos em que estou só?
Porque é que os dias parecem tão perfeitos quando estou a trabalhar e quando estamos juntos, mas por vezes sinto esses momentos distantes quando vocês não estão ao meu lado?
Porque é que às vezes fico chateado por estar sozinho entre as paredes do meu quarto?
Apetece-me a toda a hora ter coisas para fazer e estar fora de casa! Mas às vezes não pode ser…
Talvez seja porque no último mês e meio muita coisa aconteceu ao mesmo tempo. Primeiro houve separações, a necessidade de dar explicações e confusões; depois vieram conversas com amigos, partilhas e memórias, a certeza de querer alterar alguns rumos e sentidos e a vontade forte de seguir com um sorriso; logo junto, surgiu uma situação nova que me confundiu mais e mais, que leva a avaliar sentimentos e fazer distinções, que obriga a dar respostas e a tomar decisões, a pesar as situações e a passar a ter cuidado com algumas das nossas reacções mais espontâneas; e finalmente um sentimento novo de identificação ténue e jovial que faz voltar a brincar, a acreditar e que leva de novo a sonhar com o que sempre esteve nos nossos sonhos, mesmo que, por vezes, adormecido.
Talvez por tudo isto me apeteça estar toda a hora a fazer só aquilo que me deixa mais feliz! Talvez ande novamente à procura de algo que de certa forma senti, mas que acabou. Parece que quero compensar alguns sorrisos que não esbocei nestes tempos mais atribulados. Já dei todo o tempo do mundo a todos estes sentimentos e agora talvez ande a tentar fazer que tanta coisa junta e recente não me roube momentos inesquecíveis de sorrisos profundos que sinto que dão sentido à vida. Será?
Claro que os momentos que temos a sós também o podem ser, mas tudo é mais fácil quando estou com amigos de que gosto tanto, tenho de aproveitar! =)

[Foi mais um desabafo. Claro que ninguém tem as respostas. Estava-me só a apetecer falar. Falar ajuda a seguir em frente. Todos passamos por alturas em que existem coisas que nos incomodam e que nos fazem sentir por vezes mais frágeis e depois chegam novos momentos em que nos apetece voar ainda mais alto! E ser feliz não é o que todos queremos ser?]

quarta-feira, junho 15, 2005


Olhem para nós tão lindos quando fomos os 4 para o Meco!
Eu, a minha MANA e dois GRANDES AMIGOS!
Foi altamente!
Só não mostro mais fotos pois foram censuradas…
Estão a ver, não é? Praia, Meco… LOL
Brincadeirinha!
Quem me dera voltar a ter câmara digital… Malditos gatunos! LOL
Não sabem a falta que ela me faz!
Já há mais de um mês que não sou eu a tirar fotos aos nossos momentos inesquecíveis…
O que vale é que tenho amigos que adoram fotos como eu!
Sim! Porque eu tenho os MELHORES AMIGOS do mundo! =)

[Joaninha! Hoje não estás na montagem, mas tenho de te dizer que adorei quando hoje à tarde nos pediste no Messenger para ligarmos a rádio! Estava a dar o WE ARE THE WORLD! Estavamos cada um em seu sítio, mas ficámos todos a ouvir ao mesmo tempo esta música que tanto nos diz! Fiquei completamente arrepiado quando meti os fonos nas orelhas e a comecei a ouvir! É incrível aquilo que ela simboliza para Nós! Foi mais um momento que nunca irei esquecer vivido ao som desta música ! Obrigado!] Posted by Hello

terça-feira, junho 14, 2005


Hoje dei por mim de novo a pensar no sentido da vida… Às vezes parece que é tudo tão passageiro e tão repentino. O tempo passa e com ele ficam para trás inúmeros momentos que se não tivermos cuidado de saborear, nos escapam como a areia escapa entre os dedos de quem a tenta segurar com as mãos. Nunca sabemos bem o que nos espera amanhã. Basta uma palavra; um momento; um olhar, para parecer que tudo muda de rumo e que nunca mais se pode encontrar o mesmo sentido. Parece que a qualquer altura podemos perder a corda que nos guia e começar a descer monte a baixo tão rápido que quase descarrilamos, como quando as nossas pernas parecem não conseguir acompanhar mais a velocidade da corrida. Acontece tantas vezes pensar em tudo isto quando conhecemos histórias que nos soam menos felizes, quando tomamos consciência que há coisas que podem vir a acontecer também connosco e que parecem fechar as pessoas em caves húmidas e escuras…
Mas acho que nestas alturas, quando somos rendidos por estes pensamentos, não nos podemos sentir pressionados. Não podemos ficar limitados. Temos sim de aproveitar os dias que nos sorriem e não viver demais os pequenos problemas que por vezes nos perseguem. E se fossem piores? Se nos limitassem completamente?... Claro que por serem problemas nossos têm toda a validade. São coisas que nos perturbam e que magoam, são chatos, enervantes. Claro que é indispensável olhar para eles e reflectir para os perceber e ultrapassar, mas não podemos deixar que nos tapem os olhos, que sejam como as nuvens que nos tapam o sol. Não o podemos deixar mesmo que por vezes seja difícil ter a força que o vento tem para as dispersar. Não podemos olhar mais para esses problemas do que para a imensidão de coisas que nos sorriem a cada esquina. E sorriem tanto mais quanto mais sorrimos para os outros. Sorriem tanto mais quanto mais sorridente tornamos o mundo de cada um que nos rodeia. É como se fosse um ciclo, uma reacção em cadeia. Porque se vivemos no mundo com mais gente, é porque temos de ser mais uns para os outros e encontrar nessa partilha a alegria de viver cada dia, cada segundo, cada momento. Porque só somos felizes quando vivemos também para os outros. Só somos felizes quando damos e sentimos carinho, quando falamos aos amigos o quanto eles são importantes para nós e quando eles nos respondem de volta, quando amamos e nos sentimos rodeados de amor. Quem é que se sente feliz sozinho e sem amor? Tenho a certeza de que quanto mais damos, mais recebemos. Eu sinto-o. Tudo isto começa por nós próprios. É só sermos nós a começar a sorrir, a começar a ajudar, a começar a dar uma mão. E basta faze-lo nas alturas em que nos sentimos mais fortes.
Temos de viver os momentos e torna-los especiais para nós e para os outros, tentar torna-los momentos inesquecíveis. Tentar marca-los com sorrisos profundos. Parece que só assim é que podemos dar sentido a esta vida que por vezes, como hoje me aconteceu, parece passageira e repentina. Temos de ter fé, força e acreditar que não vivemos rodeados de pessoas iguais a nós só por viver, que não passamos o nosso dia-a-dia só por passar, que não conseguimos esboçar um sorriso só por esboçar. Temos de lutar com os dons que temos, ajudar os que tropeçam e dar colo aos que caem. E é também isso que podemos dar em troca àqueles a quem parece que a vida enfiou na cave escura. Temos de pintar a vida com as cores mais alegres e dar-lhe o valor que ela merece. A vida: um presente, uma oferta, a nossa matéria-prima…

[O mais importante é sorrir: “Eu não sei, mas desconfio que mesmo a rocha mais dura me sorri, se eu lhe sorrio” (A. Correia de Oliveira)] Posted by Hello

segunda-feira, junho 13, 2005

E que venham as sardinhas e as febras!

Todos os anos, mal o tempo começa a ficar mais bonito e nos começa a apetecer passar os dias de calções e de chinelos, damos por nós mais uma vez com os festejos dos santos populares à nossa porta. Chegam os feriados e o cheiro forte a sardinhas. Nas paróquias ouve-se falar de Santo António e quando se liga por minutos a televisão, vêem-se as noivas protegidas por este Santo que dizem casamenteiro. Vêem-se as ruas dos bairros enfeitadas e coloridas e os grelhadores às portas das casas. As faces das pessoas andam rosadas pela sangria e as ruas de Alfama enchem-se até às portas do castelo. Crianças, jovens e adultos vestem-se com roupas de cor alegre e cantam quadras enquanto marcham pelas avenidas e os escuteiros vendem bilhetes para os arraiais que organizam.
Os amigos saem juntos para se divertirem, vêem-se casais de namorados espalhados e barracas a vender manjericos com quadras de amor. As mães ensinam aos filhos que os manjericos cheiram bem, mas que não se podem cheirar directamente e vêem-se as crianças contentes a tocar-lhes com as mãos para sentir o seu cheiro. Outras, andam com copinhos a pedir uma moedinha para o Santo António.
Este ano, fomos para Alfama como manda a tradição. No Sábado fui com os meus pais e com a minha irmã. Fomos passear pelas ruas e comer sardinhas fresquinhas acompanhadas por uma sangria a uma casa de fados. Viam-se imensos turistas com as suas maquinas de filmar a contemplar esta nossa música e a observar as ruas estreitas que sobem inclinadas cheias de prédios estreitos que por vezes quase que se parecem tocar. Às janelas, continuavam, como sempre, as velhotas atentas ao movimento. Viam-se pessoas reunidas a conversar perto das portas abertas das suas casas. Sentia-se uma calma que entra em harmonia com as cores das fachadas envelhecidas dos prédios, ao mesmo tempo que várias pessoas preparavam as suas barraquinhas para a grande noite do dia seguinte.
No Domingo, voltei ao mesmo sítio com a minha irmã e com amigos, mas desta vez com muito mais agitação. Era a noite que as pessoas andavam atarefadas a preparar. As ruas estavam cheias como se costuma ver nesta noite do ano, embora com menos gente do que pareceu estar nos dois anos anteriores. Ao passear pelas ruas para cima e para baixo a percorrer as barraquinhas encontrei imensa gente conhecida! São daquelas alturas em que parece que o mundo é mesmo muito pequeno e em que nos faz impressão como se encontra tanta gente. Será que todas as pessoas se encontram por coincidência? =P
Gostei muito de encontrar a Prata e a Pitchy! Já não as vias à bastante tempo e, mesmo que tenhamos falado de relance, sabe sempre bem trocar dois dedos de conversa. Só não encontrei bailaricos. Nem eu nem ninguém. LOL! Acho que não havia nenhum… Mas pronto, as conversas e as brincadeiras foram engraçadas e passou-se assim mais uma boa noite com a alegria que estes festejos nos trazem. Foram mais momentos para a colecção! Obrigado aos que os passaram comigo!
Por agora, que continuem a vir as sardinhas, as febras e as festas! =)

E viva os Santos Populares, o Fado e a Sangria! Olé!

sábado, junho 11, 2005

O meu feriado de 10 de Junho =)

… Estou no carro a escrever-vos. Eram 2 horas da tarde quando eu e a minha irmã decidimos vir para o Meco passar o dia com a Andreia. Acordei ao meio-dia porque ontem à noite estivemos na galhofa em casa da Joaninha até às 5:30 da manhã. Estamos agora no trânsito com as janelas do carro abertas e a sentir um calor suave do sol. Andamos aos poucos, talvez de 5 em 5 metros, e quando paramos aproveito para escrever mais um bocadinho. Puxo o travão de mão e tiro os pés dos pedais. Estamos a ouvir Ivete Sangalo e a minha irmã está a cantar com as pernas esticadas e com os pés quase para fora da janela do carro. E aqui continuamos tranquilos e sorridentes neste bocado de caminho lento originado pelos semáforos…

… Entretanto chegámos e a Andreia veio ter connosco. Estivemos a rever filmes e fotografias no portátil dela até que decidimos vir para a praia. O dia está óptimo e a água a uma temperatura espectacular. Sucedem-se as conversas, os toques com a bola de volei, as filmagens…

… Parece que estou de férias. É este ar de praia, este descanso, estes momentos. Os filmes que fizemos ficaram um espectáculo. É só rir ao vê-los. Têm só conversas soltas e brincadeiras malucas neste feriado em que se celebra o dia de Portugal e de Camões. O país que adoro e em que me sinto acolhido e a alma de poeta que nos corre um pouco no sangue…

… Agora vamos comer uns camarões, umas tostas, um queijinho e umas cerejas. Elas lá fora já acabaram de por a mesa e eu estou aqui a escrever mais um pouco e a ouvir música…

… Chegámos a Lisboa às 22:30 e tínhamos o António à porta do nosso prédio à nossa espera meio pensativo. Subimos os 3, jantámos, conversámos e ficámos depois nos disparates e nas brincadeiras até às 6 da manhã. Foi lindo! São mais e mais momentos que juntamos à nossa lista…

… É tudo tão perfeito. Obrigado!

sexta-feira, junho 10, 2005


Fenomenais!
Finalmente tenho as fotos do dia em que o Benfica foi Campeão Nacional!
Como eu disse, a festa cá casa e no estádio foi linda!
É sempre bom festejar quando se está rodeado de amigos!
As fotos estão mesmo fantásticas! =)
Deixo 3 das que tirámos em grupo! =)

Benfiiiiiiiiiiiiiiiica! LOL =) Posted by Hello

quinta-feira, junho 09, 2005

Dias especiais

É verdade Pedro, a frequência com que tenho escrito os posts por vezes tem sido menor. Continuar a entregar-me a tudo o que mais gosto de fazer com a mesma força com que o consegui fazer durante as minhas férias e ao mesmo tempo passar a maior parte dos dias no Instituto, não é tarefa fácil. Já sabia que viriam dias em que ia ter menos tempo para estar aqui sentado a escrever e a ouvir as minhas músicas preferidas. No entanto, os meus sorrisos não têm sido menos profundos, nem os meus momentos menos inesquecíveis. Sabes que adoro o que faço no meu trabalho e que adoro o meu local de trabalho e isso é ainda mais um motivo para sorrir! Ainda por cima quando ao fim do dia eu sei que volto para casa e tenho ainda algo combinado para fazer, como ir encontrar-me com amigos para conversar, para preparar surpresas, para organizar encontros, para festejar aniversários, para ir ao teatro, sei lá... Para partilhar momentos, para dar o sentido da união e da comunhão ao dia de trabalho que chega ao fim… Quase que não tenho estado em casa sem ser para dormir!
No fim-de-semana passado estivemos a vender a nova edição do jornal “O Mundo de Jesus” no final de todas as missas. Foi o último fim-de-semana de catequese deste ano lectivo. Foi fantástico dar um abraço aos miúdos, desejar umas boas férias e saber que em Setembro eles hão-de voltar mais crescidos e que vão esboçar um grande sorriso quando nos virem de novo prontos para aprender imensas coisas novas enquanto brincamos.
No Sábado fomos ver o teatro amador da Mercedes que mais uma vez nos impressionou com a sua entrega às personagens que representa e a sua capacidade fantástica de interpretar. Sem sombra de dúvidas que ela se destacou no meio de todos os outros!
No Domingo fomos também ao Meco. Fui com a minha mana, o António e a Andreia. O dia foi lindo. Foi inesquecível! Foi um daqueles dias que quando chegam ao fim, sentimos que foram perfeitos. Teve amigos, sorrisos, música, praia, mergulhos do mar, volei, cartadas, brincadeiras, gelado, frutas, pôr-do-sol e imensos momentos para relembrar. Imensos daqueles momentos hilariantes que um dia iremos contar em conversas soltas e que nos vão fazer sorrir sempre que deles nos lembrarmos. Pena foi só não termos levado nenhuma máquina digital para ajudar a fixar todas as cores e contornos na nossa memória.
Entretanto ontem e hoje também estive na praia. Ontem porque quando estava a sair do Instituto a minha mana e o António mandaram-me uma mensagem a avisar que iam ter comigo à praia para passarmos o final da tarde descansados e para darmos uns toques de volei. Hoje, porque perto da hora do almoço mandaram-me outra mensagem a dizer que estavam na mesma praia e no mesmo sítio e para eu ir ter com eles quando quisesse ir almoçar. O que eu posso querer mais nestes dias ensolarados que nos sorriem?
Só mesmo se for uma encenação maluca como a que fui ontem à noite! Um teatro, digamos. Algo num formato completamente originar, algo sinistro. Uma peça teatral numa instalação com dois espaços separados por um precipício de 15 metros. Um momento que nos fez pensar quando é que paramos nos nossos dias para partilhar o que somos. Um projecto que surgiu na altura da campanha eleitoral e em que apareceu entre os elementos do grupo a questão da possibilidade de ser honesto num mundo socialmente regularizado e formalizado; do problema do lugar da privacidade e do íntimo numa sociedade muitas vezes concentrada no superficial. Da forma deles tentaram criar um universo onde a comunicação não passasse pelos filtros de estruturas sociais e políticas, ou então, onde esses filtros ganhassem outras formas. Li frases soltas, vi caras, vi expressões, ouvi através de tubos que permitiram uma partilha pessoal numa situação que aparentemente era de isolamento. Foi original. Foi giro. Eu gostei. Gostámos todos!

Deixo muitos sorrisos e abraços!
O sol tem brilhado todos os dias só para nós!
Só nós os podemos tornar ainda mais especiais! =)

sexta-feira, junho 03, 2005

Um fim de dia descontraído com amigos

É verdade! Ontem à noite foi muito fixe!
Foi só dizer disparates e sorrir!
Juntamo-nos velhos amigos à hora do jantar porque tínhamos de arranjar ideias para um momento especial que vamos preparar.
A comida estava óptima! Óptima mesmo Joaninha! =)
O gelado do melhor que há!
A companhia fantástica!
As ideias foram excepcionais! (LOL não tivessem sido minhas =P)
A adesão às ideias foi super construtiva! (não tivesse sido vossa =))
A Nina foi uma revelação!
Passei imenso tempo com ela na galhofa! (Acho que era perfeita se não tivesse o bigodinho LOL)
E o Gato Fedorento continua a fazer-nos rir! Mas tipo… aquele RIR cheio de vontade!
Agora... Quanto à festa que a Joaninha e a Andreia fizeram depois de irmos todos embora, isso já não sei. Só digo que fico desconfiado... =P
Eheh!
Brincadeirinha!

Um bom fim-de-semana a todos!
O meu vai ser cheio e com tudo para ser em cheio!
Depois conto os momentos inesquecíveis. =)

Beijinhos e Abraços!

[Nina, só espero que não tenhas estranhado as nossas maluquices. Entraste nas brincadeiras todas e parece que tens uma energia inesgotável, mas tipo… o facto de seres um hamster parece que cria algumas barreiras na nossa interacção… LOL =P]

quarta-feira, junho 01, 2005


DIA MUNDIAL DA CRIÃNÇA!!!

Não posso escrever nada sério neste dia. =P
Foi um dia magnífico! Cheio de boa disposição, de colegas de trabalho jovens, simpáticos e divertidos, de amigos e de sorrisos, claro!
Recebi uma prenda da mamã e outra de uma amiga! =)
Isto porque temos de manter viva a criança que temos em cada um de nós! Para sermos espontâneos, sinceros, genuínos, puros e felizes.
Quem nunca ouviu falar da alegria contagiante das crianças?
Deixo umas fotografias de quando o era por completo. =)
Sim, ainda mais! LOL =P
Foi antes de me caírem os dentes, na altura em que ainda era giro. =P

Beijinhos e abraços! Posted by Hello