
Sim, eu sei...
Por vezes passamos semanas em que parece que quase tudo corre mal; em que vivemos tanta coisa que não gostamos; em que nos parece que todas as portas se fecham...
Semanas em que vamos abaixo, em que andamos tristes e ficamos 24 horas a pensar nas coisas que nos magoam, que nos incomodam e que nos perturbam...
Mas nessas semanas aprendemos também tantas coisas! Aprendemos a dar ainda mais valor a coisas que às vezes passam quase despercebidas quando tudo corre bem.
Hoje, e porque as duas últimas semanas não foram das mais fáceis, quero relembrar mais uma vez os meus amigos que eu cada vez mais adoro do fundo do coração. Pelas palavras, pelas conversas, pelos olhares, pela força que me imprimem, pelos momentos em que me roubam sorrisos mesmo quando me apetece chorar...
É um carinho, uma entrega e uma partilha saudável, bonita e única. São momentos que não quero largar, mas sim abraçar para além do tempo. Instantes que dão consistência aos meus sonhos; oportunidades que me fazem eliminar as dúvidas e as incertezas...
Foi esta amizade um dos motivos que me levou ontem até Fátima com alguns amigos especiais. Fomos para rezarmos um pouco juntos. Foi mais um momento grande em que, no nosso silêncio e na nossa partilha, me encontrei mais comigo e com eles. Ganhei mais energia, mais sorrisos, mais boa disposição e, desta vez, mais um presente incalculável que agora recordo pela maneira como me foi dado...
Mais que um presente material, este de que falo foi somente um pedido que uma amiga me fez. Um pedido tão simples, tão puro e tão delicado, que me fez sentir que não posso querer mais nada de uma amizade. Um pedido que a meu ver envolve identificação, compreensão, partilha, respeito, carinho, e tudo aquilo que acompanha de perto o verbo AMIZAR de que ela tanto gosta. E apesar de na altura ela não ter chegado a pedir por palavras, eu senti, entre as lágrimas que lhe caíram e pelo olhar profundo dela, que ela queria que, depois das conversas longas que tivemos, eu reza-se junto dela a um outro amigo que nos tem acompanhado sempre: Jesus. Foi o que fiz enquanto estivemos sentados no chão, no meio da multidão, com as nossas velinhas acesas.
E assim se passou mais um fim de dia cheio de comida, de brincadeiras, de sentimentos e acima de tudo, de sorrisos profundos. Foram decerto mais momentos inesquecíveis que temos de agarrar, viver e desfrutar!
[Ah! É verdade! E tu sabes Joaninha! Eu GMT!! Eu GMMT!! ]