Depois de dois dias super intensivos no 9º Encontro Científico Nacional de Neurociências, nada mais que merecido do que passar o sábado inteiro com aqueles amigos que nos fazem sorrir mais e mais, mesmo quando nos parece que mais não possível.
Neste momento o dia está quase a acabar, mas mesmo assim, tenho ainda aqui dois desses amigos, um rapaz e uma rapariga, ao meu lado, no meu quarto, a recordar fotos e a ver filmes.
Um deles, a rapariga, acabou de escrever um textinho que agora vos coloco aqui:

Quando estamos todos juntos, aliás sempre que estamos juntos, é como se um pouco de céu fosse revelado, como se não houvesse som no mundo a não ser o riso das crianças e como a leve fragrância das flores pela manhã. Como se as pessoas do mundo não envelhecessem e o tempo parasse quando falamos. Como se fosse possível guardar os pedaços da chuva, os flocos de neve que não caem em Portugal e pudéssemos por um único objectivo: fazer deste mundo um outro mundo cheio de sorrisos como estes... e de todas as cores!
Aquilo que sentimos é que não somos muitos mas um só, que os nossos corações batem todos ao mesmo ritmo, ao compasso de uma música silenciosa e que não há nada que possa enfraquecer esse sentir... Porque a amizade começa por ser assim algo infantil, quando somos crianças, e permanece assim o resto da vida: uma amizade infantil, pura, sincera, verdadeira e sobretudo que nos dá segurança quando parece que as janelas se fecham, quando não há estradas na vida, quando não sabemos o que dizer, quando estamos sós com o nosso trabalho, quando sonhamos chegar mais longe, estas imagens surgem-nos no pensamento e tudo fica claro!
Obrigada Deus pelo dom da memória e por coisas não se apagarem da memória cinco minutos após as vivermos! Ou por não termos de apagar umas memórias em prol de outras... como difícil seria essa selecção!
Mais uma vez me senti em casa com todos vocês.
Mais uma vez me encheram a alma...
Mais uma vez há incontáveis
sorrisos para mais tarde recordar...
Para todos um beijo :)

E assim termino este post no fim deste dia que foi como mágico como o cair das estrelas cadentes que gostávamos de guardar em caixinhas. Porque, como disse uma vez, toda a gente sorri na mesma língua e de todas as cores!