domingo, janeiro 29, 2006






Hoje, há semelhança do que tantos sentiram, para mim, também acabou por ser um dia especial. Estava sentado a instalar novos programas no meu computador, quando, num telefonema rápido mas bom, a Tu me perguntou se já tinha olhado pela janela. Concentrado como costumo estar quando estou aqui com a minha música, claro que ainda não tinha reparado. Lá fora, onde fazia um frio forte que contrastava com o calor do meu quarto, caía neve apressada e revolta com o vento. O cenário branco e completamente inusual, encheu-me de tranquilidade e de paz. Viam-se crianças saírem à rua encasacadas para brincar, o meu carro começava a ficar branquinho e, lá dentro, depois de lhes ir contar, ouvia os meus pais também todos contentes, nos seus telefonemas, a espalhar o mesmo a todos os que nos são mais especiais, para ouvir as suas vozes e para os sentir sorrir.
Eu fiz o mesmo. E enquanto o fazia e contemplava este novo presente, pensei em tantas coisas… Lembrei-me do meu avô e das nossas conversas sobre as duas vezes já tinha nevado em Lisboa desde que ele nasceu. Lembrei-me dele me contar que nevou em Lisboa no dia que veio ao mundo. Lembrei-me das férias gostosas que já passei na Serra-da-Estrela e de como é bom esquiar. E lembrei-me de uma grande amiga minha também muito especial. Uma amiga com uma sensibilidade que sempre me comove e que, mesmo que esteja há uns tempos um pouco mais afastada que o habitual, eu sabia que havia se andar algures a sorrir e a filmar os flocos de neve que, afinal, também caem neste pedaço de Portugal.
São mais pequenos prazeres da vida…
Tornam-se sorrisos tão profundos…








[Abraço ao Tó que passou por cá, beijinhos à Tu, à Dri, ao avô, a todos!]

1 Comments:

Blogger Dri said...

foi lindo, não foi?
sorriso

11:46 da tarde  

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