sexta-feira, outubro 21, 2005















Era já de noite quando recebi um telefonema de uma grande amiga minha que estava a precisar de um ombro amigo. Em 15 minutos vesti-me, jantei e estava em casa dela. Fomos passear por Belém, comemos uns pastéis, bebemos um capuccino e ficámos a conversar. A noite estendeu-se. Falámos de tanto que nos toca e que nos faz sonhar. Falámos das dificuldades que às vezes são difíceis de ultrapassar. Falámos, acima de tudo, em como é importante, sendo flexíveis, darmos também valor às nossas pequenas coisas tão simples e bonitas. Pequenos momentos que gostamos de repetir, pequenos hábitos que gostamos de manter, pequenos gestos e pequenos prazeres, pequenos nadas que nos identificam e que nos tornam grandes. Pequenos nadas que nos tornam diferentes e únicos para quem nos ama. Pequenos pedaços de nós que se espalham e que fazem nascer à nossa volta sorrisos sinceros e completos. Poder mantê-los com o seu significado e valor e é o mínimo que podemos exigir…

Não deixes de bolinar
Que esse barco airoso é teu.
Vai,
Que o vento não teme,
Se o coração é teu leme,
Uma vontade de mar
Com horizontes de céu.

Esquece
Que levas pressa
Se a noite de breu render,
Que o pôr-do-sol é promessa
De um novo amanhecer.

J. Maria

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Pena vc morar tão longe, gostaria mesmo de ter um amigão para me escutar tão disponível assim como vc!!!!!!!!
bjos.
Cada dia que passa vc me cativa mais e mais como sua amiga e fã!!!!!!!!!!

7:42 da tarde  

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