Era já de noite quando recebi um telefonema de uma grande amiga minha que estava a precisar de um ombro amigo. Em 15 minutos vesti-me, jantei e estava em casa dela. Fomos passear por Belém, comemos uns pastéis, bebemos um capuccino e ficámos a conversar. A noite estendeu-se. Falámos de tanto que nos toca e que nos faz sonhar. Falámos das dificuldades que às vezes são difíceis de ultrapassar. Falámos, acima de tudo, em como é importante, sendo flexíveis, darmos também valor às nossas pequenas coisas tão simples e bonitas. Pequenos momentos que gostamos de repetir, pequenos hábitos que gostamos de manter, pequenos gestos e pequenos prazeres, pequenos nadas que nos identificam e que nos tornam grandes. Pequenos nadas que nos tornam diferentes e únicos para quem nos ama. Pequenos pedaços de nós que se espalham e que fazem nascer à nossa volta sorrisos sinceros e completos. Poder mantê-los com o seu significado e valor e é o mínimo que podemos exigir…
Não deixes de bolinar
Que esse barco airoso é teu.
Vai,
Que o vento não teme,
Se o coração é teu leme,
Uma vontade de mar
Com horizontes de céu.
Esquece
Que levas pressa
Se a noite de breu render,
Que o pôr-do-sol é promessa
De um novo amanhecer.
J. Maria
1 Comments:
Pena vc morar tão longe, gostaria mesmo de ter um amigão para me escutar tão disponível assim como vc!!!!!!!!
bjos.
Cada dia que passa vc me cativa mais e mais como sua amiga e fã!!!!!!!!!!
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