Depois da agitação do dia de ontem, voltámos a acordar cedo e bem dispostos. Tínhamos o dia todo planeado e continuávamos entusiasmados com a possibilidade de conhecer cada vez melhor esta cidade que não nos pára de fascinar.
O dia começou com um daqueles pequenos-almoços cheios de frutas, cereais, sucos e waffles com cobertura de chocolate e, às 9h, estávamos prontos para partir de jeep de caixa aberta para o Corcovado, ver o Cristo Redentor. O jeep levava-me a mim, à minha mana e aos meus pais, assim como quatro norte-americanas dos EUA, o condutor, sempre discreto, e o guia, argentino, muito bem disposto e completamente marado. Duas das americanas, segundo ficamos depois a saber, são duas personalidades muito famosas da televisão e da rádio, mas eram também muito simpáticas e acessíveis. Pelo menos nas conversas que tiveram comigo, mesmo antes de lhes conhecer a identidade. Eheh. Gostei muito que elas tivessem adorado saber no que estou a trabalhar e ficou também explicado porque é que uma delas tinha um ar que me parecia tão familiar.
Mas continuemos. Para além do Cristo Redentor, que é de facto lindo e do qual se tem uma vista maravilhosa e única, o percurso que fizemos de jeep, levou-nos a conhecer o fantástico interior da floresta da Tijuca. A maior floresta existente no meio de uma cidade. A vegetação, as ruas, os lagos, as histórias, são lindas! Mas o mais magnífico de tudo é mesmo a Cascatinha que também fomos visitar e onde tiramos várias fotos!
Claro que levei o Ti-gre comigo neste passeio, como nos outros. Para quem ainda não o conhece, o Ti-gre é o meu fiel amigo que dá grandes abraços e que simboliza o quando gosto de vocês. É lindo de morrer, obviamente. E posso dizer que também ele provocou sensação! Toda a gente gostou muito de o conhecer e de brincar com ele! Eheh! Principalmente o guia que se revelou, além de maluco, uma pessoa muito sensata e inteligente. Disse uma coisa que gostei muito de ouvir. Pode parecer tonto eu ter gostado, mas antes de saber a minha idade, numa conversa que estava a ter com ele e com as norte-americanas, ele disse-me que eu devia ter cerca de 23 anos e que isso se notava pela minha presença e pelo meu olhar. =) Ou seja, não me chamou, nem me achou, um puto de calções com um peluche de um tigre na mão, e isso é bom! Para mim, pelo menos… =P
Depois da manhã inteira assim bem passada, fomos almoçar uma picanha tipicamente brasileira ao famoso restaurante Garota de Ipanema com as duas norte-americanas desconhecidas, como nós e a maioria dos mortais, e seguimos, agora sozinhos, rumo a outra grande atracção do Rio, o Pão de Açúcar!
E tenho a dizer-vos que, embora pareça repetição, é espectacular! Opá, é mesmo! O ambiente lá em cima, o espaço aberto, as paisagens, a tranquilidade, tudo! Cada novo ângulo de visão faz pensar como é incrível que tudo se consiga conjugar duma forma tão harmoniosa e perfeita. Até o contraste das zonas ricas e das favelas é bonito de ver. É frequente sentirmos que todos convivem juntos na cidade, e que, na generalidade, todos se procuram respeitar. Não há uma separação real entre as pessoas de diferentes classes sociais. Têm todos de conviver em todo o lado, em cada esquina.
E foi entre tanta coisa bonita no pensamento que voltámos a Ipanema depois de beber um suco de manga maravilhoso. Fomos pela primeira vez realmente para a praia, entre o posto 8 e o porto 9 [para os que conhecem o Rio]. A água estava bestial, assim como a maçaroca de milho que comemos. =) Conhecemos ainda o parque de Ipanema e seguimos a pé até o nosso hotel em Copacabana, pelo calçadão.
Para finalizar o dia em grande, depois de um banho no jacuzzi e de uma sauna, fomos ainda a um rodízio de mariscos e de peixes num dos restaurantes mais conhecidos e referidos da cidade. Tudo fazia crescer água na boca e o restaurante é lindo, embora tenha faltado um pouco de sal em alguns dos camarões. Eheh!
Foi um outro dia inesquecível, momento a momento…