quinta-feira, outubro 06, 2005















… Tínhamo-nos encontrado a seguir ao trabalho para falarmos sobre uma das nossas conversas agendadas. Uma das muitas que vamos acumulando. Acabámos por ir para a Fnac beber um chazinho e foi lá que ficámos sentados a conversar enquanto o tempo ia passando calmamente. Já sabia que havia um certo mistério no ar e que a mala dela tinha algo que eu não podia ver. Uma surpresa que só mais tarde fiquei a saber o que era. Algo que eu não tinha, porque sempre pensei que teria mais valor um que um dia se lembrassem de me oferecer. Pelo carinho com que haveria de ser dado. Recebe-lo torná-lo-ia mais especial. Nunca pensei foi que fosse assim tão especial e que me fosse dado naquela noite, quando menos o esperava receber. A Joaninha deu-me um terço feito por ela própria! Um terço na cor que ela acha que mais se associa a mim: o azul. Um terço que brilha no escuro e que à noite me volta a lembrar que nunca estou só. Um terço em que as contas do Pai-Nosso são pequenos Mundos Azuis. Os Mundos Azuis com que passo a vida a sonhar...

Acho que conseguem imaginar o quanto eu gostei da surpresa, do presente, do gesto, de tudo o que está por trás dele. Esta partilha que é tão grande e profunda. Adorei!
São pequenos gestos que se tornam grandes; são sorrisos profundos!
Obrigado Joana! Obrigado!
Obrigado porque é pensando em ti, nos nossos amigos, e nas nossas famílias, que posso entender Deus.
Tens lugar cativo no meu coração! =)