O Sucesso é Ser Feliz!

“Problemas não impedem ninguém de ser feliz.
O fato de seu chefe ser um chato não é motivo para você deixar de gostar de seu trabalho. O fato de sua mulher estar com tensão pré-menstrual não os impede de tomar sorvete juntos. O fato de seu filho ir mal na escola não é razão para não dar um passeio pelo campo. Coma o morango, não deixe que ele escape. Poderá não haver outra oportunidade de experimentar algo tão saboroso. Saboreie os bons momentos.
Sempre existirão ursos, onças e morangos. Eles fazem parte da vida. Mas o mais importante é saber aproveitar o morango, porque o urso e a onça não dá para aproveitar. Coma o morango quando ele aparecer. Não deixe para depois.
O melhor momento para ser feliz é agora.
O futuro é uma ilusão que sempre será diferente do que imaginamos.
As pessoas vêem o sucesso como uma miragem. Como aquela história da cenoura pendurada na frente do burro que nunca a alcança. As pessoas visualizam metas e, quando as realizam, descobrem que elas não trouxeram a felicidade. Então, continuam avançando e inventam outras metas que também não as tornam felizes. Vivem esperando o dia em que alcançarão algo que as deixará felizes.
Elas esquecem que a felicidade é construída todos os dias.
A felicidade não é algo que você vai conquistar fora de você…
A felicidade é a oportunidade que você cria para ser o artista da sua autocriação.
Eu aqui, no meu canto, torço para que você descubra sua maneira de ser feliz.
Com carinho,

Roberto Shinyashiki”

Este é o texto que podemos ler na última página de um presente que me ofereceram hoje. Um livro escrito em brasileiro que veio directamente do outro lado do oceano até mim, e que me faz alegrar.
É o fruto da identificação de quem, mesmo longe, se comove e sorri com aquilo que a nós nos faz mais felizes. É sinal de que aquilo que sentimos não pára em nós, pois repete-se e partilha-se em qualquer lugar onde haja gente que ame e gente que acredite no sabor autêntico da partilha, porque ama ou já amou.
E em qualquer desses lugares do mundo, para além das fronteiras e das culturas, para além das posses, das condições e das verdades relativas, podemos ter a certeza que se os nossos sentimentos se traduzissem nas línguas-mãe dos seus povos, haveria sempre quem se identificasse com eles. Porque qualquer pessoa que não viva ofuscada pela ambição de ser mais que os outros, ou na angústia de ser alguém, sabe e sente que para sermos felizes, basta deixarmos habitar em nós o que é mais simples e sincero, e sê-lo, tanto quando conseguirmos, na nossa postura na vida e na relação com os outros.

O texto diz muito de que sinto também ser verdade. E pensar que andam tantos à procura de sucesso sem saberem que o sucesso é ser feliz, e que ser feliz é como comer o morango…
Como sempre a última página foi a primeira que li do livro. Faço sempre o mesmo, porque acho que um bom livro tem sempre uma boa última página. São manias como aquela que alguns têm de ler o jornal de trás para a frente. Com o tempo hei-de as ler todas e espero que voltar a relê-las também, de forma solta…
Despeço-me com o mesmo desejo do autor e também com carinho.

[Obrigado Adriana pelo livro e pelas lembranças. Obrigado pelo postal e acima de tudo, por saber que continuas ai. =)]