Vivo em nós
Durante esta última semana todos devem ter ouvido falar, tal como eu, de um congresso diferente dos que estamos habituados, que se realizou este ano em Lisboa e que se chamou de Congresso Internacional para a Nova Evangelização. Ouvia-se falar de Cristo Vivo, ouvia-se falar de Missão na Cidade. Viam-se cartazes pela rua a anuncia-lo e pessoas no metro com crachás ao pescoço e com um cachecol estranho e colorido.
Um congresso que abordou um tema que nos faz a todos pensar. Pelo menos, um tema sobre o qual toda a gente tem uma palavra a dizer, que origina debates e discussões, ao qual ninguém fica completamente indiferente, porque é profundo, porque nos toca a todos pela nossa educação, porque incomoda.
Incomoda porque nos desafia para algo que nem sempre é fácil, porque obriga a pensar e a fazer um esforço interior para mudar. Porque transmite uma mensagem que nos responsabiliza e que nos compromete, mas que nos traz também todas as recompensas que nos dá o amor, a partilha e a comunhão.
Uma mensagem que dá mais trabalho ouvir do que ignorar, mas que nos ensina a ousar e a acreditar. Uma mensagem que transmite a forma mais fácil de atingir aquilo que todos dizem querer: paz, entendimento, respeito, entreajuda, consideração.
Uma festa que se centra em Jesus, tal como o Natal que todos gostamos de celebrar.
No último Sábado, na catequese, tínhamos de falar um pouco mais sobre este Congresso com os nossos meninos. Achámos que a forma melhor de o fazer era juntando todas as crianças do 1º ao 10º volume no mesmo espírito dinâmico do Congresso e de união que Jesus nos ensinou a ter. Fizemos equipas com meninos de todas as idades, apresentámo-los uns aos outros, e desafiámo-los para jogarem e aprenderem connosco mais sobre o que é isto de evangelizar.
Como já os meninos do 2º volume conseguem dizer, a palavra evangelizar vem de evangelho, que é a palavra estranha que se dá aquilo que grandes amigos de Jesus escreveram para nos fazerem relembrar o que de mais importante Ele nos quis ensinar. Ensinamentos contados através de histórias, de parábolas, que nos falam da forma como nos devemos comportar e como nos devemos relacionar. Palavras nas quais, acima de tudo é necessário acreditar e confiar.
E era precisamente sobre isto que falava o posto da gincana que eu e a Mercedes coordenámos. No acreditar que a mensagem que nos foi deixada por Jesus é aquela que nos faz mais bonitos e felizes. No confiar, no ter fé.
No jogo, os meninos mais novos de olhos vendados e em fila indiana, tinham de acreditar e confiar nos mais velhos que, através de um código, lhes tinham de dar indicações como contornar inúmeros obstáculos.
Fiquei contente por todos eles terem acreditado e confiado, por terem mesmo chegado a correr entre os obstáculos de olhos vendados.
Acontece o mesmo connosco nos nossos dias. Mesmo quando não conseguirmos ver com nitidez, se tivermos fé, confiarmos e acreditarmos, há passos que tomados, nos levam sempre ao mesmo destino certo e pretendido. Que nos fazem sempre ver a claridade por entre o escuro.
Adorei ver todos os meninos tão contentes e tão empenhados. Adorei ver que as equipas funcionaram mesmo sendo tão heterogéneas. Adorei ver a entreajuda, a partilha, os sorrisos.
Porque é isto que realmente é evangelizar. É espalhar sorrisos. É faze-los nascer em quem nos rodeia sem os impor. É fazer sentir no coração dos outros o mesmo calor que sentimos que aconchega o nosso, tranquilamente, porque nos identificamos. É fazer sentir certo em cada um que podemos ter Jesus vivo em nós.
Um congresso que abordou um tema que nos faz a todos pensar. Pelo menos, um tema sobre o qual toda a gente tem uma palavra a dizer, que origina debates e discussões, ao qual ninguém fica completamente indiferente, porque é profundo, porque nos toca a todos pela nossa educação, porque incomoda.
Incomoda porque nos desafia para algo que nem sempre é fácil, porque obriga a pensar e a fazer um esforço interior para mudar. Porque transmite uma mensagem que nos responsabiliza e que nos compromete, mas que nos traz também todas as recompensas que nos dá o amor, a partilha e a comunhão.
Uma mensagem que dá mais trabalho ouvir do que ignorar, mas que nos ensina a ousar e a acreditar. Uma mensagem que transmite a forma mais fácil de atingir aquilo que todos dizem querer: paz, entendimento, respeito, entreajuda, consideração.
Uma festa que se centra em Jesus, tal como o Natal que todos gostamos de celebrar.
No último Sábado, na catequese, tínhamos de falar um pouco mais sobre este Congresso com os nossos meninos. Achámos que a forma melhor de o fazer era juntando todas as crianças do 1º ao 10º volume no mesmo espírito dinâmico do Congresso e de união que Jesus nos ensinou a ter. Fizemos equipas com meninos de todas as idades, apresentámo-los uns aos outros, e desafiámo-los para jogarem e aprenderem connosco mais sobre o que é isto de evangelizar.
Como já os meninos do 2º volume conseguem dizer, a palavra evangelizar vem de evangelho, que é a palavra estranha que se dá aquilo que grandes amigos de Jesus escreveram para nos fazerem relembrar o que de mais importante Ele nos quis ensinar. Ensinamentos contados através de histórias, de parábolas, que nos falam da forma como nos devemos comportar e como nos devemos relacionar. Palavras nas quais, acima de tudo é necessário acreditar e confiar.
E era precisamente sobre isto que falava o posto da gincana que eu e a Mercedes coordenámos. No acreditar que a mensagem que nos foi deixada por Jesus é aquela que nos faz mais bonitos e felizes. No confiar, no ter fé.
No jogo, os meninos mais novos de olhos vendados e em fila indiana, tinham de acreditar e confiar nos mais velhos que, através de um código, lhes tinham de dar indicações como contornar inúmeros obstáculos.
Fiquei contente por todos eles terem acreditado e confiado, por terem mesmo chegado a correr entre os obstáculos de olhos vendados.
Acontece o mesmo connosco nos nossos dias. Mesmo quando não conseguirmos ver com nitidez, se tivermos fé, confiarmos e acreditarmos, há passos que tomados, nos levam sempre ao mesmo destino certo e pretendido. Que nos fazem sempre ver a claridade por entre o escuro.
Adorei ver todos os meninos tão contentes e tão empenhados. Adorei ver que as equipas funcionaram mesmo sendo tão heterogéneas. Adorei ver a entreajuda, a partilha, os sorrisos.
Porque é isto que realmente é evangelizar. É espalhar sorrisos. É faze-los nascer em quem nos rodeia sem os impor. É fazer sentir no coração dos outros o mesmo calor que sentimos que aconchega o nosso, tranquilamente, porque nos identificamos. É fazer sentir certo em cada um que podemos ter Jesus vivo em nós.
1 Comments:
Tiago
talvez por estar longe esteja mais sensivel...esta tua mensagem tocou-me fundo. É como que uma parábola nova...a gincana e o caminhar com Deus...o ser guiado de olhos fechados e o ter fé...o acreditar,em nós e nos outros...eno caminho certo que temos que percorrer.
Talvez porque estou na terra percorrida por Mahatma Gandhi (nasceu a 80 km daqui e desenvolveu a sua pacificação a 20) e haver cartazes com os seus dizeres e pensamentos nas paredes do colégio onde estou.
A verdade é que é importante divulgar a paz, o amor, a compreensão, a fé, a tolerância(fora e dentro de casa!)
Sabe-me bem ler o teu blog aqui de longe e sentir-te mais perto.
Continua
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