domingo, janeiro 09, 2005

... onde tudo não era nada, e de repente tudo ficou mágico...

Das memórias mal feitas de um escritor louco chamado Raphael:

Para meu grande amigo...
Dias de descobertas...
Onde tudo não era nada, e de repente tudo ficou mágico.
Perfeito e sublime como as ondas do mar
Mar que vai e vem
Vem como grandes ondas que brilham em dias ensolarados
Como os grandes amores da minha vida
Vida minha, que pulsa como um coração desiludido por alguém que não volta mais.
Um poeta que se acha louco como todos os verdadeiros poetas de que ouvi falar.
Já Fernando Pessoa dizia em "Fito-me frente a frente (II)":

Fito-me frente a frente
E conheço quem sou.
Estou louco, é evidente,
Mas que louco é que estou ?

É por ser mais poeta
Que gente que sou louco?
Ou é por ter completa
A noção de ser pouco ?
Um poeta que se intitula como reles, mas que de reles não tem nada.
Um amigo que tive a sorte de conhecer!